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Otites (Dor de Ouvido): sintomas e tratamento

As Otites são Inflamações e/ou infecções que afetam a Orelha (Ouvido) e que podem ser causadas por diferentes causas: patógenos externos (Vírus, bactérias e fungos), entrada de água, traumas (uso excessivo de Hastes flexíveis, por exemplo), dentre outros.

Podem acometer todas as idades e os sintomas podem variar desde a dor no ouvido (Otalgia) e coceira local até mesmo podem se manifestar por perda de peso ou irritabilidade, sobretudo nas crianças menores.

Podemos dividir as Otites resumidamente em 02 tipos: Otite Externa e Otite Média.

O Diagnóstico de qual o tipo vai basear-se nos sintomas apresentados pelo paciente, pela história de evolução da doença, assim como pelo Exame do Ouvido afetado (Otoscopia) realizado pelo Otorrinolaringologista.

1. Otite Externa

A Otite Externa (OE) é uma inflamação e/ ou Infecção que abrange desde o Pavilhão Auricular até o Conduto Auditivo Externo.

Pode apresentar-se apenas como uma inflamação leve, manifestando-se com dor leve ou coceira no Ouvido até mesmo pode ser uma patologia grave, que envolve até risco de vida, como no caso da Otite Externa Maligna, que acomete principalmente pacientes com Diabetes descompensada.

Os sintomas da OE geralmente são dor (otalgia), que algumas vezes o paciente refere como sendo a maior dor da vida dele, coceira no ouvido, eliminação de líquido/ secreção pelo canal auditivo e até Perda da Audição.

Alguns fatores podem estar relacionados tais como: calor, aumento da umidade, prática de Natação ou mergulhos frequentes (daí também ser chamada de “Otite do Nadador”, embora a maioria dos pacientes acometidos por ela não relatam história de Natação prévia; traumas locais, uso excessivo de Hastes Flexíveis (cotonetes®) e até mesmo fones intra-auriculares são outros fatores envolvidos.

É muito frequente nos períodos em que as pessoas frequentam mais as Praias e Piscinas; aqui no Brasil vemos no Consultório um aumento dos casos nas Férias escolares.

O tratamento pode variar desde apenas o uso de Gotas Otológicas, limpeza local de secreções e de cerúmen em excesso pelo Otorrinolaringologista, compressas locais, podendo algumas vezes necessitar de medicamentos Sistêmicos, inclusive Antibióticos Orais e Analgésicos.

2. Otite Média

A Otite Média (OM) é definida como uma Inflamação da Orelha Média, espaço localizado atrás da Membrana Timpânica (Tímpano) que faz ligação direta com o Nariz e Garganta através da Tuba Auditiva, daí porque esteja muito associada às Infecções de Vias Aéreas Superiores (IVAS) como Rinites, Sinusites, Faringites, Resfriados, dentre outras.

As OM podem apresentar-se como Agudas (Otite Média Aguda – OMA), geralmente com início súbito de dor local intensa, na maioria das vezes após um episódio de IVAS.

Comumente o paciente relata história de otalgia súbita após estado gripal. A otalgia tende a piorar com a deglutição e ao assoar o nariz, podendo apresentar queda da audição e sensação de “Ouvido Tampado” (Plenitude Auricular).

O tratamento deve basear-se na causa, sendo muito importante ser realizado de forma adequada para evitarmos as inúmeras complicações das Otites Médias (Surdez, Meningites, Abscessos Cerebrais, Perfurações Timpânicas definitivas, etc).

Podemos fazer o uso de Analgésicos e Antitérmicos e, aqui, diferentemente das OE, muitas vezes precisaremos fazer o uso dos Antibióticos Orais.

Não podemos esquecer também de tratar as patologias nasais associadas de forma adequada, pois vai influenciar diretamente no bom funcionamento dos Ouvidos.

3. Outros Tipos de Otites

Otite Média Secretora

A Otite Média Secretora, também chamada Otite Média com Efusão ou Otite Média Serosa, caracteriza-se pela presença de Secreção (“catarro”) dentro da Orelha Média.

Em adultos, a queixa normalmente é hipoacusia associada a plenitude aural, aquela sensação de ouvido cheio. Muitas vezes, o paciente relaciona o início da doença com um quadro de IVAS.

Em crianças, o quadro pode ser assintomático, frequentemente sendo percebida pelos pais ou professores, que constatam que aquela criança não “escuta direito” ou não vai bem na Escola, daí a importância de um bom acompanhamento Otorrinolaringológico.

Para o correto Diagnóstico deste tipo de Otite, além de um exame físico detalhado lançamos mão de um Exame Audiométrico, que vai constatar a presença ou não de Perda Auditiva (do tipo Condutiva) e também irá mostrar como está a função da membrana timpânica.

A maioria dos casos apresenta resolução espontânea. Os pacientes devem ser observados por um período de cerca de 03 meses a partir do início dos primeiros sintomas.

O tratamento para os casos de evolução não satisfatória após o período de observação é ainda controverso, principalmente em relação às medicações prescritas.

A Timpanotomia para colocação do tubo de Ventilação é a cirurgia de escolha para os casos de OMS que não melhoram.

Uma boa avaliação otorrinolaringológica vai indicar qual a melhor opção terapêutica para estes pacientes.

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